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sábado, 31 de maio de 2008

A Imprensa e o Caso Isabela.

O caso do assassinato da menina Isabela Nardoni já foi devidamente explorado pela imprensa. Aliás, a exploração do caso ultrapassou os limites do aceitável, acabando com a paciência de muitas pessoas, inclusive com a do autor deste post. Porém, que interesse nutriu tamanha exploração da imprensa? Será que a exploração refletiu apenas os anseios da sociedade que acompanhava o caso? Ou será que a imprensa impôs implicitamente à população o anseio pela solução do caso, através da exploração maciça?

A última alternativa parece ser a mais provável. Visto que desde o dia em que a morte de Isabela foi noticiada pela primeira vez, a exposição foi intensa. Ora, as notícias de assassinatos de crianças são divulgadas freqüentemente pela mídia. Assim, o caso da menina Isabela seria apenas mais um, logo, passaria despercebido pela população se a imprensa não tivesse dado ênfase.
No entanto, em virtude da família Nardoni ser de classe média alta, a imprensa viu aí algo que poderia atrair a atenção da população. Mas, este fator manteria naturalmente o foco da sociedade por apenas algumas semanas e de forma menos intensa que a do caso da menina Isabela.

O que traria a tamanha intensidade que o caso trouxe foram as semelhanças com o caso da menina inglesa Madeleine Mcaine (acho que é assim que se escreve). Os fatores foram: o fato da morte ter ocorrido num apartamento (supondo-se que Madeleine tenha sido assassinada), a falta de suspeitos (pelo menos de início), e o fator da madrasta (não é uma semelhança, mas, é um fator agravante em virtude da cultura da “madrasta má”). Além disso, no caso da menina inglesa, os pais também são os principais suspeitos do desaparecimento e da possível morte.

É aceitável que a imprensa explore uma notícia, porém, de uma forma não exaustiva e sem interesse lucrativo. Infelizmente, não foi isso que aconteceu no caso do assassinato da menina Isabela Nardoni.

Felizmente, os acusados do assassinato da menina (o pai e a madrasta) já foram presos, e a imprensa está começando a deixar o caso de lado, voltando-se a outras notícias. Mas, a intensa exploração do fato deixou terríveis marcas, pois, o pai e a madrasta sofreram pressões e recepções hostis tanto pelo povo nas ruas quanto pelos presos e presas que os recepcionaram nas cadeias, correndo o risco de serem linchados.

Esta conseqüência pode ser considerada como o efeito da falta de responsabilidade da imprensa quanto ao exercício de sua função, que é a de informar imparcialmente tudo aquilo de mais importante que acontece no país e no mundo.

sábado, 26 de abril de 2008

Primeiros pensamentos.

De repente, quando tudo vai bem na nossa vida, acontece algo ruim que nos faz refletir sobre o que há de errado na nossa vida.Paramos, fazemos mudanças, seguimos em frente, enfrentamos obstáculos, às vezes superamos,às vezes não. É a vida! A esperança, a felicidade, a tristeza, o sofrimento, o esforço, a satisfação, o amor, a amizade, a fé em Deus. E a verdade? O que será? Você tem a sua? Se não tiver, você é como eu.

Mas um dia descobriremos, de um jeito ou de outro, por bem ou por mal, talvez seja tarde demais, talvez não, talvez seja só o começo, talvez o fim. Enquanto isso, procuremos sempre fazer o bem, mas, sempre de coração, nunca forçadamente. Pois, a sinceridade deve estar presente em todos os nossos atos.