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terça-feira, 3 de dezembro de 2013

O que devemos fazer?

Longe de mim, querer me autoproclamar ser o portador da verdade divina. Em vez disso, prefiro dizer aquilo que PENSO ser a vontade de Deus.

Quando perguntaram a Jesus Cristo, qual era o maior mandamento da lei de Deus. Jesus disse, em resumo, que é amar a Deus sobre todas as coisas e amar ao próximo como a si mesmo.

Não adianta querer amar à Deus só da boca pra fora, ou por medo (temor). Como é possível amar alguém por medo de ser condenado? Não há melhor maneira de amar à Deus, senão pelas bençãos que Ele nos dá. Bençãos que não são poucas.

A própria vida já é uma benção sem medidas. Que dirá a nossa saúde, a casa em que moramos, a nossa família, o conhecimento que ele nos fornece através da escola, dos livros, etc. Como não amar à Deus se Ele nos concede tantas bençãos? Amar genuinamente, de coração, e não só da boca pra fora. Ele conhece nosso íntimo (até porque Ele é Deus, portanto, sabe tudo). E não importa o que façamos, Ele continua nos amando. Ele é perfeito, é Deus.

E quanto amar ao próximo? Bem, no meu entender, esse próximo é toda e qualquer pessoa que necessita de ajuda. Não só ajuda financeira, ou na forma de recursos, mas até mesmo um bom conselho para quem precisa tomar uma decisão,uma mensagem de esperança e consolo para quem está triste, o perdão para aquele que te feriu de alguma maneira (que é o mais difícil).

Mesmo aquele que não é cristão haverá de convir que, se todas as pessoas amassem o seu próximo, seja ele quem fosse, a paz reinaria no mundo.

E dizer que a paz no mundo é impossível, e é preferível olhar apenas para o próprio umbigo. E dizer que o melhor a fazer é ir para a igreja para cantar e orar pelos seus familiares, não beber, não fumar e não ir em festa mundanas, é o suficiente para ser salvo e ser conduzido ao céu ou paraíso, não vai mudar a realidade. Pode mudar para você, mas não para os outros.

Claro que cada um tem a sua fé, e eu não vou entrar nesse mérito. Mas, será que Deus não ficaria muito feliz se você ajudasse toda e qualquer pessoa que pedisse sua ajuda? Que você perdoasse todas as pessoas que lhe agrediram ou lhe ofenderam? Que você respeitasse todas as pessoas, não importando a crença religiosa, cor de pele ou opção sexual delas?

Não pense que isso tudo é fácil, na verdade é quase impossível para nós. E Deus sabe disso (na minha opinião). Porém, Deus (na minha opinião) quer que nós nos esforcemos nisso, que sejamos mais solidários aos outros.

Não pense que eu faço tudo isso, eu sou egoísta pra caramba. Mas tenho me esforçado para mudar essa minha natureza, para ser mais compreensivo e solidário. O progresso é lento, mas um dia eu chego lá. E desejo que você também chegue.

sábado, 22 de junho de 2013

A Revolução de 2013

O Brasil está passando por um momento histórico, mesmo que as manifestações que tem mobilizado o território nacional se encerrem hoje, este movimento já ficará marcado na história.

O movimento é legítimo, é válido e justo. Este blogueiro, a princípio era contra as manifestações dos jovens paulistanos contra o aumento da passagem de ônibus e a favor do passe livre. Ainda sou contra o passe livre, mas agradeço a atitude dos paulistanos em ter incentivado o povo brasileiro a se revoltar e protestar contra décadas de descaso do poder público, em relação à educação, saúde, segurança, transporte, além da corrupção descabida e dos altos gastos para a Copa do Mundo de 2014.

As autoridades do Poder Executivo já estão se movimento temendo que o caos se instaure. O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin e o prefeito da capital Fernando Haddad, anunciaram a redução das passagens, a presidente Dilma Rousseff já anunciou que irá agir a fim de atender as reivindicações, mas isso não tem sido suficiente. 

As manifestações não devem parar. Há um risco, e é um risco bastante provável, de que os governantes tomem medidas paliativas que apenas forneçam uma satisfação momentânea de algumas das reivindicações. Mas que, a médio prazo, tudo volte como estava antes. 

A única garantia de uma mudança verdadeira é a continuidade das manifestações até a solução concreta dos problemas apontados pelos manifestantes, pelo povo brasileiro. Atitudes de fato efetivas, e não apenas promessas. 

O povo brasileiro, ao longo de sua história, sempre se manifestou contra as mazelas sociais causadas pelo governo. Desde os tempos do Brasil Colônia, quando o principal foco, além da miséria e os abusos do governo português, era a luta pela independência. Motivo esse que transformou-se na luta pela democracia nos tempos de Dom Pedro I e Dom Pedro II. Com a república, a miséria inspirou movimentos como a Guerra de Canudos e a do Contestado que visavam a emancipação das regiões onde desencadearam os conflitos. Sem esquecer as lutas pela democracia nos tempos da ditadura, e já na democracia, o movimento das Diretas Já.

A diferença é que este movimento, que está ganhando ares de revolução, tem potencial para realmente mudar a vida do povo brasileiro para melhor.  Em fazer com que o governo brasileiro, de uma forma geral, trate a satisfação das necessidades da população como prioridade. Visto que, desde sempre, o governo tratou como prioridade a satisfação dos anseios daqueles que detiveram o poder, realizando a vontade do povo somente quando esta não contrariava os interesses do governantes. Atualmente, por exemplo, vemos um governo que tenta maquiar os problemas da população com dados manipulados, inclusive com a ajuda de boa parte da imprensa, e tentando atender às necessidades com medidas que não acompanham o agravamento dos problemas sociais. 

Quando o governo toma alguma medida mais efetiva a favor do povo, a oposição trata de dificultar o máximo possível a concretização da mesma. Pois, novamente, não tem real interesse em solucionar os problemas do povo, mas tão somente em denegrir a imagem dos partidos do governo visando tomar o posto dos mesmos nas eleições seguintes. O governo, a que me refiro, é tanto a nível nacional como nos Estados de uma maneira geral.

Os atos de vandalismos, que mancharam o movimento, querendo ou não, foram a gota d’água para que os governantes começassem a agir. Prometendo mudanças, ou até mesmo realizando-as, como no caso da redução das tarifas de ônibus nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, por exemplo.

Com vandalismo ou não, que a revolução não pare!