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quinta-feira, 15 de setembro de 2011

E se as torres não tivessem caído...

Quando dizia-se que o atentado do 11 de setembro de 2001, contra as torres gêmeas do World Trade Center, iria mudar a história da humanidade, não se estava exagerando. Mas o que se pensava era que a mudança seria apenas no aspecto bélico, as possíveis guerras que se sucederiam, e como os Estados Unidos iriam tratar a questão da segurança contra novos atentados.

De fato, houveram guerras. No Afeganistão, com o objetivo de derrubar do poder o regime do Talibã, e capturar Osama Bin Laden (comandante do ataque às torres gêmeas). E no Iraque, devido a uma suposta ameaça de que o regime de Saddam Hussein mantinha em seu poder armas de destruição em massa, ou seja, motivados pelo receio de sofrerem atentados ainda mais devastadores. Sendo que a verdadeira motivação da invasão norte-americana no Iraque era, ao derrubar Saddam Hussein, ter o Iraque como um país aliado anti-semita no Oriente Médio, além de interesses comerciais relacionados ao petróleo.

Assim, se o atentado contra o World Trade Center não tivesse acontecido, as guerras contra o Afeganistão e o Iraque não teriam ocorrido. O que teria impedido que o Governo Bush comprometesse as finanças públicas dos Estados Unidos com gastos elevados na defesa e indústria bélica. Tal economia daria ao governo norte-americano, maior suporte financeiro para enfrentar a crise de 2008.

Com a manutenção dos Talibãs no governo afegão e da ditadura de Saddam Hussein no Iraque o povo árabe não iria vislumbrar a esperança da democracia nos vários regimes ditatoriais que dominavam, e ainda dominam, o Oriente Médio e o norte da África, o que tornaria impossível as revoluções da "Primavera Árabe".

E, obviamente, Bush não teria sido reeleito, Al Gore seria presidente em 2004 e seria reeleito em 2008, o que talvez impedisse a crise econômica que irrompeu em 2008. Barack Obama não seria presidente dos Estados Unidos hoje.

Considerando que a crise de 2008 tivesse ocorrido, mesmo sem o atentado do World Trade Center, as economias européias teriam sucumbido à crise, assim como aconteceu. Na verdade, a crise européia se deve à governos displicentes que ignoraram as dívidas demasiadamente elevadas de seus países e confiaram na estabilidade econômica figurativa da União Européia. As finanças públicas de tais países estavam, aparentemente, estáveis, mas, se desestruturaram ao primeiro golpe, que foi a crise de 2008. Onde, pela queda no PIB, veio a queda na arrecadação, e com isso, a evidenciação de que viviam na corda bamba, sem folga financeira para saldar suas dívidas.

No Brasil, a única mudança, sem o atentado, seria o maior fortalecimento da nossa economia. Lula seria eleito e reeleito, passando o poder para Dilma em 2010, tal como se deu.

A China seria a potência econômica mundial que é, mas, não de forma tão hegemônica como é hoje, superando os Estados Unidos e a União Européia. A China, atualmente, tem a perspectiva de ser não apenas a nação mais poderosa economicamente, mas também de ser a grande influência politica e cultural do mundo.

Por fim, se o atentado do dia 11 de setembro de 2001 não tivesse acontecido, Osama Bin Laden ainda estaria vivo.

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