O que penso sobre Deus

Como definir Deus?

Cada pessoa tem a sua definição sobre Deus, nenhuma é precisa. Aliás, nem mesmo uma mãe consegue definir o seu filho com exatidão. O que dirá então Deus, que não permite ser observado fisicamente, e por isso a ciência nunca conseguiu provar a sua existência, ao mesmo tempo esta não pode afirmar que Ele não existe.

As religiões buscam então definí-lo, cada uma à sua forma, às vezes subjulgadas à interesses políticos, comerciais, etc. Há religiões, que pela sua rigidez, impedem o aprofundamento da definição subjetiva de Deus por parte dos seus fiéis, religiões recheadas de dogmas. No entanto, para aqueles que conseguem se desprender desses dogmas e buscar o conhecimento científico, em conjunção com o conhecimento religioso, poderá entender Deus como um ser muito mais sublime do que as religiões o descrevem.

Assim, eu imagino Deus criando múltiplos universos, ou seja, multiversos, todos da mesma maneira, estabelecendo as mesmas ou variadas leis físicas para cada um deles. Universos eternos ou não, talvez até mesmo, universos que se misturam. Ele tendo conhecimento do destino de cada partícula de poeira componente de cada universo.

Ainda nesse aspecto, o da onisciência, creio que Deus sabe o que você estará pensando daqui a cinco anos, dois meses, dezenove dias e vinte e cinco segundos. Deus, na sua posição privilegiada, observa universos surgindo, se expandindo, regredindo (ou não) e desfazendo-se em frações de segundos. Ao mesmo passo que, em virtude de sua onisciência e onipotência, também acompanha o desenrolar da vida de cada ser vivo que existe, além de, como já dito, tem conhecimento do destino de tudo que existe.

Considerando isso, às vezes me pergunto se Deus realmente se importa com as nossas atitudes. Afinal que importância tem para o universo e para a eternidade se você traiu a sua esposa com a sua cunhada. Principalmente, se a sua esposa não descobriu a sua traição. Talvez Deus queira apenas que nós vivamos e sejamos felizes, ou quem sabe Ele deseja nos dizer "Eu criei vocês, agora vivam e não me pertubem". Brincadeiras à parte, eu acredito no que a doutrina espírita afirma, conforme as palavras de Jesus Cristo, que Deus quer que amemos à Ele acima de todas as coisas, e amemos ao próximo como a nós mesmos.

Mas quanto a isso, acredito que Deus não exige que amemos à Ele e ao nosso próximo, mas que apenas deseja isso. Para isso, nos concede a imortalidade do espírito e a possibilidade de evolução do mesmo até a relativa perfeição, visto que o único ser perfeito absoluto é Deus, isso conforme a ótica espírita.

É importante considerar também, que há possibilidade de que, apesar de Deus ter nos criado, não exista nada de espiritual para nós, humanos. Que o único ser espiritual é Deus. Que a vida do ser humano se resuma apenas à nascer, crescer, reproduzir-se (ou não) e morrer, não havendo nada além disso. E que Deus não esteja nem aí para os nossos anseios, os nossos lamentos, etc.

Na tentativa de descrever Deus à minha maneira há um momento em que o meu raciocínio trava. Considerando Deus como um ser eterno, isto é, não teve início e nunca terá fim, quando, em meio à eternidade, Deus resolveu criar tudo que existe? O que Deus fazia antes de resolver criar o tudo? E o principal, porque Deus criou tudo que existe?

Como Ele é perfeito, o motivo de ter-nos criado não pode ter sido a carência de amor, nem a solidão, nem tédio, visto que essas são qualidades da imperfeição humana.

Então, penso em duas hipóteses: 

Na primeira, Ele nos criou para que possamos amá-lo e adorá-lo, e amar a nós mesmos, mas Deus seria orgulhoso e egoísta se fizesse isso. Novamente, qualidades da imperfeição humana.

 

Na segunda, Deus nos criou para sermos felizes. Mas, a maioria dos seres humanos vive quase plenamente na infelicidade. Além disso, para um ser que não existe, não há necessidade de felicidade, não há carência, não há nada, em virtude da ausência do ser e, consequentemente, da sua consciência. Então Deus poderia ter nos poupado de todo o sofrimento que a humanidade sofreu durante toda a sua história. Além de evitar o sofrimento que possíveis seres de possíveis planetas habitáveis possam ter passado durante a história do universo.

Espero ter a resposta para essas perguntas algum dia, no vida ou no pós-vida.

E se as torres não tivessem caído...

Quando dizia-se que o atentado do 11 de setembro de 2001, contra as torres gêmeas do World Trade Center, iria mudar a história da humanidade, não se estava exagerando. Mas o que se pensava era que a mudança seria apenas no aspecto bélico, as possíveis guerras que se sucederiam, e como os Estados Unidos iriam tratar a questão da segurança contra novos atentados.

De fato, houveram guerras. No Afeganistão, com o objetivo de derrubar do poder o regime do Talibã, e capturar Osama Bin Laden (comandante do ataque às torres gêmeas). E no Iraque, devido a uma suposta ameaça de que o regime de Saddam Hussein mantinha em seu poder armas de destruição em massa, ou seja, motivados pelo receio de sofrerem atentados ainda mais devastadores. Sendo que a verdadeira motivação da invasão norte-americana no Iraque era, ao derrubar Saddam Hussein, ter o Iraque como um país aliado anti-semita no Oriente Médio, além de interesses comerciais relacionados ao petróleo.

Assim, se o atentado contra o World Trade Center não tivesse acontecido, as guerras contra o Afeganistão e o Iraque não teriam ocorrido. O que teria impedido que o Governo Bush comprometesse as finanças públicas dos Estados Unidos com gastos elevados na defesa e indústria bélica. Tal economia daria ao governo norte-americano, maior suporte financeiro para enfrentar a crise de 2008.

Com a manutenção dos Talibãs no governo afegão e da ditadura de Saddam Hussein no Iraque o povo árabe não iria vislumbrar a esperança da democracia nos vários regimes ditatoriais que dominavam, e ainda dominam, o Oriente Médio e o norte da África, o que tornaria impossível as revoluções da "Primavera Árabe".

E, obviamente, Bush não teria sido reeleito, Al Gore seria presidente em 2004 e seria reeleito em 2008, o que talvez impedisse a crise econômica que irrompeu em 2008. Barack Obama não seria presidente dos Estados Unidos hoje.

Considerando que a crise de 2008 tivesse ocorrido, mesmo sem o atentado do World Trade Center, as economias européias teriam sucumbido à crise, assim como aconteceu. Na verdade, a crise européia se deve à governos displicentes que ignoraram as dívidas demasiadamente elevadas de seus países e confiaram na estabilidade econômica figurativa da União Européia. As finanças públicas de tais países estavam, aparentemente, estáveis, mas, se desestruturaram ao primeiro golpe, que foi a crise de 2008. Onde, pela queda no PIB, veio a queda na arrecadação, e com isso, a evidenciação de que viviam na corda bamba, sem folga financeira para saldar suas dívidas.

No Brasil, a única mudança, sem o atentado, seria o maior fortalecimento da nossa economia. Lula seria eleito e reeleito, passando o poder para Dilma em 2010, tal como se deu.

A China seria a potência econômica mundial que é, mas, não de forma tão hegemônica como é hoje, superando os Estados Unidos e a União Européia. A China, atualmente, tem a perspectiva de ser não apenas a nação mais poderosa economicamente, mas também de ser a grande influência politica e cultural do mundo.

Por fim, se o atentado do dia 11 de setembro de 2001 não tivesse acontecido, Osama Bin Laden ainda estaria vivo.

A Maior Lista de Encurtadores da Web

Os 31 encurtadores apresentados a seguir são de fácil utilização, bastante práticos, e não exigem cadastro algum para que possam ser utilizados. É a maior lista de encurtadores existente na web.

Os Mais Populares

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A cada mil links encurtados uma árvore é plantada.

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Solidão

É interessante o que a solidão pode fazer com as pessoas, há aquelas em que a solidão só traz benefícios, mas, para outros é o suficiente para fazer brotar a depressão.

O ser humano é realmente um ser que necessita da interação com outros da sua espécie. Essa interação permite que a sua vida tenha algum “significado”. Quando não existe essa interação ele precisa ocupar o seu tempo com alguma atividade que lhe traga algum prazer.

Eu estava vivenciando uma situação de solidão, tédio e desgosto pela vida. Digo estava, pois, não sei se nesse exato momento, em que você estiver lendo esse texto, a minha situação estará diferente.

De todo modo, foi assistindo ao clipe da música Otherside, da banda Red Hot Chili Peppers, que me lembrei de um outro vídeo, do Museu Americano de História Natural, chamado The Known Universe (O Universo Conhecido), que assisti no Youtube, que faz uma viagem a partir da Terra e vai além do Universo, além do espaço e do tempo, e que assim mostra, com clareza, o quanto somos insignificantes diante da imensidão do Universo.

Isso não acabou com a minha melancolia, mas, me fez lembrar que nada que eu faça ou deixe de fazer tem realmente alguma importância. Nada será lembrado pela posteridade (a menos que assassine o presidente da república de algum país), então, por que eu simplesmente não faço o que me der vontade?

Bem, infelizmente, eu tenho um receio muito grande de ser negado pelas outras pessoas, tenho medo de arriscar. Talvez eu precise de um tratamento psicológico. Provavelmente, alguns dos que estão lendo este post vivem o mesmo drama.

De fato, não há nada que o impeça de fazer qualquer coisa, porém, saiba que apesar de seus atos acarretarem consequências, você é apenas poeira para o Universo. Aliás, daqui a duzentos anos, talvez cem, ninguém saberá que você um dia existiu. Analisando, do ponto de vista cético, nem mesmo você se lembrará de alguma coisa, pois, a sua consciência estará morta, assim como o seu corpo físico.

Desejos Imorais

Nada é mais pertubador do que ser atormentado pelos seus desejos mais imorais. Imorais no sentido real da palavra, ou seja, contrários ao que a sociedade estabelece como moral.

No entanto, o fato de serem imorais não significa que sejam errados, visto que a sociedade apenas tem uma falsa autoridade sobre a verdade, não sendo detentora da mesma.

O que a sociedade determina como moral, inclusive a moral religiosa, visa unicamente o bem comum, uma satisfação que agrade a maioria das pessoas. Aos que não seguem a moral sobrevem a punição da sociedade, que sempre resulta numa separação do indivíduo do meio comum em que vive. Separação essa que pode ser forçada e física, ou apenas uma separação social em que o indivíduo, apesar de ter a sua liberdade, é isolado da sociedade, separado da mesma, onde qualquer tentativa de reconexão é frustrada.

Nada o impede, porém, de cultivar esses desejos imorais. No seu silencio interior. Tendo consciência das consequências de sua realização.

A moral sempre existe, porém muda conforme a época e o contexto em que se insere, e tem sido cada vez mais independente de imposições autoritárias.

Um mundo sem moral seria aparentemente caótico, porém, na realidade, seria ordeiro. Ordeiro em virtude da lei do mais forte, que, no natural, não segue a nenhuma moral.

A moral fez de nós o que somos hoje. A moral permitiu o desenvolvimento da civilização, a tecnologia e a globalização. Resta saber se as privações impostas pela moral valeram a pena. Sabe-se que elas trouxeram o que convencionou-se dizer "qualidade de vida". Contudo, não se pode afirmar de forma veemente, que esta qualidade de vida tornou o homem mais feliz.

O homem feliz é aquele que não tem desejos imorais, logo, é bem aceito pela sociedade e não sofre para ser aceito pela mesma. O homem feliz também é aquele que consegue realizar os seus desejos imorais, porém, devido a sua astúcia ou a outros fatores, não é punido pela sociedade. Sendo que o primeiro é mais feliz que o outro, pois, não tem preocupações. Este último, apesar de ser feliz, vive em constante tensão pelo medo da punição social, o que o impede de obter a felicidade plena.

A Jovem Guarda é um Lixo

A Jovem Guarda era o lixo musical do seu tempo. Sim, é verdade. Hoje em dia, ela é bastante respeitada, inclusive com um grande saudosismo. Mas, na época em que fazia mais sucesso, era o pior estilo musical que existia no Brasil.

Letras pobres de significado e com fácil assimilação, acordes comuns e pouco trabalhados, músicas alienantes. Um contraponto aos outros estilos que faziam concorrência à Jovem Guarda como a MPB e o Tropicalismo, a Bossa Nova e o Rock nacional, que tinha como ícone principal da época o gênio Raul Seixas.

Entre as teorias conspiradoras existentes sobre aquele período, existe a de que a Rede Globo havia surgido com capital norte americano e com o apoio da ditadura militar que governava o Brasil. Considerando que a Globo foi a principal responsável pelo sucesso da Jovem Guarda, parece que esta foi, indiretamente, financiada pelo governo militar para alienar o povo, tirando o foco popular da influência tropicalista.

Apesar da Jovem Guarda ser o lixo do seu tempo, e continua sendo, ela é muito melhor que o lixo musical que faz sucesso atualmente como o Funk, o Sertanejo Universitário, o Forró, entre outros.