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domingo, 6 de maio de 2012

Verbos Soltos

Nunca fui do tipo intelectual, pelo menos nunca me considerei. Penso muito, estudo pouco.

Sofrer por amor, sofrer por não arriscar quando deveria ter arriscado. Amores não correspondidos.

Amores proibidos.

Ter vergonha dos próprios vícios, dos erros cometidos revelados e dos que ainda virão a ser.

Ter ideologias, mudar as próprias ideologias. Ter princípios.

Pensar sobre a efemeridade da vida.

E nada de seguir a padrões, inclusive o do tempo verbal e do sentido contínuo. Creio que essa reflexão sobre a efemeridade da vida, assim como a da nossa insignificância perante o universo, se deve a minha constante infelicidade no amor.

Visto que, quando tenho coragem, me falta a sorte, e vice-versa.

Este post, este texto, não tem a intenção de conquistar, de prender a atenção de pessoa alguma.

Amo a sinceridade, apesar de reconhecer que ela pode ferir, digo magoar, gravemente. Prefiro a mágoa da sinceridade do que a paz da mentira.

Sou do tipo que abandona o campo de batalha quando a mesma está perdida. Não sou do tipo mártir, do tipo herói.

Às vezes me acho o tal, pelo pouco conhecimento que tenho.

Já que não posso revelar tudo, revelo o máximo que a liberdade de expressão me permite revelar e ainda assim viver em liberdade.

Preguiça e lascívia, dois defeitos.

Eu amo uma jovem que não posso amar. Amo outra que poderia amar, mas que pertence a outro.

Dois grandes amigos eu tenho, um homem e uma mulher.

São raríssimas as amizades entre homens e mulheres, geralmente, uma das partes não quer amizade, e sim amor.

Desejo que um dia possa presenciar uma verdadeira fusão entre a filosofia e a doutrina espírita.

Já disse, certa vez, que nós nascemos para podermos morrer.

Preciso me exercitar mais, digo fisicamente, ou metabolicamente, falando.

Os nós do Racismo

Sabe-se, ou pelo menos se devia saber, que, obviamente, o racismo que existe não somente em relação aos negros, mas também, aos indígenas, deve-se pelo fato de o homem branco ter sido pioneiro no desenvolvido tecnológico. Aliás, o privilégio não se deve ao homem branco, mas sim aos europeus, que por acaso geográfico, eram brancos em sua maioria. Assim, este homem branco passou à usar os outros povos não-brancos como escravos.

Enfim, enfim, a sociedade foi evoluindo, e hoje, não há mais escravidão (com exceção de alguns países do terceiro mundo, como o Brasil, mas é uma escravidão diferente). Aqueles que foram escravizados no passado, passaram a ser inconscientemente, às vezes conscientemente, estigmatizados por terem sido escravos em tempos anteriores.

O racismo que no passado era algo comum, hoje é taxado como crime praticamente no mundo todo. 

Em relação aos outros países, eu não posso afirmar nada, mas, em relação ao Brasil, principalmente após a criminalização do racismo, os negros (ou afro-descendentes) passaram a exagerar um pouco na luta contra o racismo. Longe de mim querer ser mal interpretado, o tal exagero a que me refiro é unicamente de alguns negros considerarem racismo ser chamados de "negros", e até mesmo "nego".

Ser chamado de "preto" que era comum no passado, hoje é depreciativo, e eu até concordo. Porém, ofensivo mesmo é ser inferiorizado intelectualmente por ser negro. Como, por exemplo, quando vez por outra chamam algum negro de "macaco".

Na minha opinião, o maior e menos percebido racismo que existe é o praticado pelas emissoras de televisão, nas suas novelas, e as produtoras de filmes, que geralmente apresentam o negro como o pobre, o favelado, aquele que sempre é o empregado e nunca é o patrão, que sempre é o pobre, nunca é o rico. 

Nas novelas e nos filmes, exceto quando os mesmos não retratam a vida nas favelas, nas cadeias, ou nos canaviais do Brasil Colônia, os negros são sempre minoria no elenco, de vinte atores pode-se contar três, no máximo quatro, negros. Sempre coadjuvantes, nunca protagonistas.

E na minha opinião, essa forma que a mídia apresenta o negro é que faz o racismo ainda existir em pleno século XXI. E que a mesma mídia é a única ferramenta com poder suficiente de acabar com o racismo, através, justamente, desse poder de influência que ela tem perante a sociedade.

sábado, 5 de maio de 2012

Mudança na Libertadores 2012

Após a primeira fase, o chaveamento e os jogos de ida das oitavas de final da Taça Santander Libertadores 2012, estou visualizando a possibilidade de termos uma final brazuca.

De um lado eu considero bastante provável que o Santos esteja na final, enfrentando ou o Fluminense, ou o Boca Juniors.

É provável que Corinthians e Vasco se enfrentem nas quartas de final, sendo que o vencedor, pela lógica, enfrentaria e seria eliminado pelo Santos na semifinal.

No outro lado, a tendência é que Fluminense e Boca Juniors se enfrentem nas quartas de final, sendo este um confronto sem favoritos. O vencedor encararia Deportivo Quito-EQU ou Libertad-PAR, eliminando-o e garantindo uma das vagas na final.

Se tivesse que escolher a maior surpresa da Libertadores desse ano, eu diria que foi a atuação e a classificação da equipe do Emelec-EQU para as oitavas de final. Um time que, a duas rodadas do final da primeira fase, estava com apenas três pontos ganhos, e que venceu as duas últimas partidas de virada nos últimos dez minutos do segundo tempo.