Anúncios

domingo, 6 de maio de 2012

Os nós do Racismo

Sabe-se, ou pelo menos se devia saber, que, obviamente, o racismo que existe não somente em relação aos negros, mas também, aos indígenas, deve-se pelo fato de o homem branco ter sido pioneiro no desenvolvido tecnológico. Aliás, o privilégio não se deve ao homem branco, mas sim aos europeus, que por acaso geográfico, eram brancos em sua maioria. Assim, este homem branco passou à usar os outros povos não-brancos como escravos.

Enfim, enfim, a sociedade foi evoluindo, e hoje, não há mais escravidão (com exceção de alguns países do terceiro mundo, como o Brasil, mas é uma escravidão diferente). Aqueles que foram escravizados no passado, passaram a ser inconscientemente, às vezes conscientemente, estigmatizados por terem sido escravos em tempos anteriores.

O racismo que no passado era algo comum, hoje é taxado como crime praticamente no mundo todo. 

Em relação aos outros países, eu não posso afirmar nada, mas, em relação ao Brasil, principalmente após a criminalização do racismo, os negros (ou afro-descendentes) passaram a exagerar um pouco na luta contra o racismo. Longe de mim querer ser mal interpretado, o tal exagero a que me refiro é unicamente de alguns negros considerarem racismo ser chamados de "negros", e até mesmo "nego".

Ser chamado de "preto" que era comum no passado, hoje é depreciativo, e eu até concordo. Porém, ofensivo mesmo é ser inferiorizado intelectualmente por ser negro. Como, por exemplo, quando vez por outra chamam algum negro de "macaco".

Na minha opinião, o maior e menos percebido racismo que existe é o praticado pelas emissoras de televisão, nas suas novelas, e as produtoras de filmes, que geralmente apresentam o negro como o pobre, o favelado, aquele que sempre é o empregado e nunca é o patrão, que sempre é o pobre, nunca é o rico. 

Nas novelas e nos filmes, exceto quando os mesmos não retratam a vida nas favelas, nas cadeias, ou nos canaviais do Brasil Colônia, os negros são sempre minoria no elenco, de vinte atores pode-se contar três, no máximo quatro, negros. Sempre coadjuvantes, nunca protagonistas.

E na minha opinião, essa forma que a mídia apresenta o negro é que faz o racismo ainda existir em pleno século XXI. E que a mesma mídia é a única ferramenta com poder suficiente de acabar com o racismo, através, justamente, desse poder de influência que ela tem perante a sociedade.

Nenhum comentário:

Postar um comentário